terça-feira, 8 de janeiro de 2013

A Decisão

Já que é pra começar, que seja bem do começo! Comecemos por "tomar a decisão".

Pensa numa decisão difícil de ser tomada! Pois é, essa sem dúvida foi uma dessas.

Marido recebe a proposta: Uma vaga legal na mesma empresa onde ele trabalhava. O único detalhe é  que a tal vaga era uma pouquinho mais longe do que a Marginal Tietê. Essa vaga era em Estocolmo, na SUÉCIA!

Tipo, pouco sabia sobre a Suécia. Sabia que era na Europa (dããããã),; sabia que era onde ficava a matriz da empresa onde meu marido trabalha; que a rainha tinha pai ou mãe brasileiro (não sabia qual era, mas agora eu sei - Ela é filha de um alemão com uma brasileira. Nasceu na Alemanha, mas morou durante 10 anos em São Paulo - Saiba mais aqui);que lá se falava uma língua muito, muito esquisita e que era muito, muito frio.

Diante da quantidade de informação que eu tinha, ou seja, praticamente nenhuma, comecei a pesquisar. Descobri coisas incríveis a respeito do país que, até então, poderia vir a ser meu lar (falarei especificadamente de cada coisa pesquisada a seu tempo, aguardem!).

Era um sentimento dúbio para mim. Seria uma experiência incrível. Meus filhos teriam uma das melhores educações do mundo DE GRAÇA; eu poderia fazer meu mestrado; seria uma oportunidade ímpar na carreira do meu marido; eu iria morar na Europa (desculpa, mas isso é chique demais! rsrsrsrs), sem falar na qualidade de vida, segurança, entre outras coisas. Mas ai vinhas os pensamentos ruins e os medos: E se a gente não se adaptar? Se eu não aguentar o frio (sempre tive muito problema com o frio)? Será que as crianças vão gostar? Eles vão se dar bem na escola? Vão aprender com facilidade o idioma? Vão fazer amigos? Como eu vou me virar sem falar uma mísera palavra de sueco e com o meu inglês tupiniquim totalmente meia boca? Vale a pena largar minha carreira para ser, mesmo que temporariamente, para ser dona de casa? Vou deixar meus pais no Brasil? E se eles precisarem de mim? E os meus amigos? Minha casa? Meus discos? Meus livros? Meu mundo? Tantas perguntas... Tantos medos... Mas a decisão precisava ser tomada. A gerente daqui já estava ficando um tanto impaciente (e olha que ela foi legal demais e esperou até!). Enfim dissemos SIM. Aceitamos a proposta com a completa sensação de SEJA O QUE DEUS QUISER.

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